Amanhecer
de festas e fanfarras
Cidade louca
onde ondas andares
inflam, alçam,
regurgitam gorjeios,
cacarejam canções.
Cidade louca,
eutanásia do espanto,
ante o cíclico fluxo do relax
ou da fleugma em catarse.
Um pássaro é meu pasmo
enquanto penso.
O mar,
marulho armado, circunflexo,
de repente é repley de meus reflexos
no delírio total.
E eu,
rendida a suas rendas arredias,
sou o fauno domado
em mágico ritual.
Maria do Prado
terça-feira, 22 de novembro de 2016
TONS DE ABRIL
Toco de silêncios
as tardes de abril
tocam os sinos
e retocam meus sonhos
A vida em descompasso
Passamos por andares
e deixamos ecos perdidos
nos fios de todos os dias
Passaremos por passarelas tantas
e dançaremos ao som
de dias tortos
que se repetirão nos dias do calendário
" E quando setembro vier
e o ipê
vestirá novamente
as vestes da alegria.
Ana Sottili
as tardes de abril
tocam os sinos
e retocam meus sonhos
A vida em descompasso
Passamos por andares
e deixamos ecos perdidos
nos fios de todos os dias
Passaremos por passarelas tantas
e dançaremos ao som
de dias tortos
que se repetirão nos dias do calendário
" E quando setembro vier
e o ipê
vestirá novamente
as vestes da alegria.
Ana Sottili
terça-feira, 8 de novembro de 2016
DESAFIO
Dormirei meu último sono
neste mesmo solo
que me nasceu.
A vida passa cansada
pelas minhas retinas.
Não passarei pela vida.
Galopo o seu galope com valentia
e emoção.
Vida-batalha-desafio.
Lutarei!
Dividiremos os louros.
Ana Maria Sottili
neste mesmo solo
que me nasceu.
A vida passa cansada
pelas minhas retinas.
Não passarei pela vida.
Galopo o seu galope com valentia
e emoção.
Vida-batalha-desafio.
Lutarei!
Dividiremos os louros.
Ana Maria Sottili
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