Som abundante
de ideias insinuantes
retumbante
de odores
desodorantes.
Aferida dói de doer
e se transfigura
parecendo horror
perde seus traços
se pinta de cor
a máscara do amor.
Ana Maris Araldi Sottili
sábado, 23 de setembro de 2017
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
RETRATO
Cheiro de pinheiro,
grama molhada,
manhã cinzenta,
o sol escondido,
os vaga lumes dormindo
e as codornizes fazendo amor.
Este é o retrato...
parte do meu passado,
guardado na caixinha da alma,
tantas vezes me fazendo chorar.
Era na trilha do mato
que no engenho grande eu ia,
caminhava sobre folhas molhadas
do sereno da noite
que o pinheiro deixava cair.
Lágrimas do mato...
pingentes de amor...
Hoje, lágrimas dos meus olhos
molham o retrato guardado dentro de mim.
Com saudades, visto o manto
do passado... sinto o cheiro da resina,
fecho os olhos e na magia do pensamento
espero os grilos acordar.
Ophelia Sander Ghidini
grama molhada,
manhã cinzenta,
o sol escondido,
os vaga lumes dormindo
e as codornizes fazendo amor.
Este é o retrato...
parte do meu passado,
guardado na caixinha da alma,
tantas vezes me fazendo chorar.
Era na trilha do mato
que no engenho grande eu ia,
caminhava sobre folhas molhadas
do sereno da noite
que o pinheiro deixava cair.
Lágrimas do mato...
pingentes de amor...
Hoje, lágrimas dos meus olhos
molham o retrato guardado dentro de mim.
Com saudades, visto o manto
do passado... sinto o cheiro da resina,
fecho os olhos e na magia do pensamento
espero os grilos acordar.
Ophelia Sander Ghidini
Assinar:
Postagens (Atom)