P o e t a E s c r i t o r J. B A T I S T A

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P O E T I Z E M - S E

sábado, 26 de dezembro de 2020

 Notarás algo,

Singela Donzela

És De Tua Beleza

Água Cristalina

Purificada Por Encantos

Renovado Em Espírito

Saciada Por Meus Beijos

Coberto De Desejos

Envolto Em Memórias

De Longos Dias 

E Muitos Meses Muitos ...

                JBatista 



segunda-feira, 23 de novembro de 2020

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

 


Não Venha Me Dizer,
Que Não Falei De Flores
Que Não Exaltei Amores
E Padeci Com Dores
Uma Saudade Infinita
De Uma Pessoa Bonita
Uma Lembrança Bendita
Num Colorido De Pétalas
Preconizei Suas Formas
Segui Suas Normas
Me Redimo Por Vezes
Te esperei Por Meses
Muitos Meses...

@escritorjbatista



quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Nas estradas da vida


 

domingo, 4 de outubro de 2020

RESPLANDECENTE

 

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

domingo, 6 de setembro de 2020

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

terça-feira, 11 de agosto de 2020

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

domingo, 19 de julho de 2020

domingo, 5 de julho de 2020

MORIBUNDO

A ti imploro,

Incondicional ajuda.

Hora interminável

Minuto escasso

Pensamento no passado,

Movimentos limitados

Choro incontido

Amigos longínquos.

Risos reprimidos

Sensação de cárcere,

Verdadeiro espectro.

Afoito relutante

Ilusória esperança,

Definhando a cada dia,

Envolto em mortalha.

A ti imploro,

Ore por minha alma.

                          J.Batista


domingo, 28 de junho de 2020

Vivendo
Entre delírios,
lucidez,
contos,
ritmos,
música,
estilos,
cores,
imagens,
concretas,
abstratas,
sabores,
amig@s online,
fico com todas
e, em cada uma,
a poesia acontece.
Rosaura

quinta-feira, 25 de junho de 2020

AMOR LATERAL


Eu sou o amor eterno
Eu sou a vida plena e eterna
A plenitude ângular e rectângular em todos lados
Alguns opostos e outros adjacentes ao meu e teu lado
Iguais adjacentes e desiguais opostos
Sente e pressente ao meu lado
O meu e teu amor
Sempre do nosso lado
Observa e sinta o prazer do meu lado
Vivencie a vida de único lado
Seja lateral ou frontal deixa o amor se exaltar do nosso lado
Seja fiel do meu lado
Deixe o posterior e viva o lateral
Viva do meu lado
Adjacente ao teu lado e
sempre do único lado
O nosso lado pleno de amor.
Dionísio Iaronha
Gurué - Mozambique

SAMORA AINDA VIVE



Samora ainda vive
Nas mãos de todos os Homens trabalhadores
lutadores, vencedores e com base a evolução
e desenvolvimento a transformação
e evolução de um Moçambique próspero
Liberto dos ataques desconhecidos
dos desmotivados e falsos mentalmente
Samora ainda existe
pra dar a mão a todos no combate
a ataques terroristas perpetuados
nas zonas Centro e Norte do país
Pra dar a mão nos dirigentes
ajudar na evolução
e desenvolvimento de um país melhor
uma Educação brilhante
uma Economia sustentável
uma Saúde apreciável e bastante invejável
Pra dar a mão aos desmobilizados
aos desempregados
que nunca desistem na sua batalha
Samora ainda vive
Feliz dia da Independência Nacional
Dionísio Laronha
Gurué - Mozambique

quinta-feira, 18 de junho de 2020

domingo, 7 de junho de 2020

SÓ VOCÊ

Te espero,
Logo ali na frente,
Onde a saudade
Não teve tempo
De chegar. Te desejo,
Bem perto,
Para entre corpos
Nos tornarmos
Um só.
Te vejo,
Com um ar
De satisfeita,
Por nossos momentos. Te quero,
Pura, simples, singela,
Sem culpa
Em qualquer hora.
Te sinto,
Amasiada
Em meu coração. Se eu "morrer"?
Mesmo assim,
Te esperarei
Logo ali!!!
No além. J.Batista

quarta-feira, 27 de maio de 2020



Um olhar
O oceano
Um instante...
Distraída, penso em ti.
A saudade tem gosto de areia!
Ligia Hertzer.


domingo, 24 de maio de 2020

SOLIDÃO

                                         
                                Sei. Já não te importa se vivo ou morro,
                                Se estou bem ou não.
                                O mundo gira, e é mentira,
                                Nunca voltamos ao mesmo lugar!
                                Vivo, a cada amanhecer,
                                Na expectativa de tua volta.
                                Morro, a cada amanhecer,
                                Em tua ausência.
                                Não há o que faças para extinguir
                                Dentro de mim tão grande amor.
                                Em meio à multidão, rostos
                                Alegres, tristes, olhos famintos,
                                Sedentos de sexo e amor.,,
                                Por mais que eu viva, jamais irei conquistar-te
                                Ainda que eu morra, a eternidade será breve.
                                Procuro-te sem achar-te.
                                Vejo-te em cada rosto, cada olhar.
                                Na busca insana, imperceptível,
                                A dor de não achar-te,
                                Queima-me os olhos, os ossos,
                                E já não vejo o pai, a mãe,
                                A criança, o animal...
                                Meu mundo é teu rosto
                                Numa fotografia!...
                                                                                    Billy Falcão
                                         

quarta-feira, 13 de maio de 2020

ADEGA VAZIA - (Trilogia do Vinho)

Nos vidros quebrados de minha adega vazia
ondulações abertas trazem saudades úvidas
que vincam rugas só em mim bebidas
nesse néctar fruído, força de não ter força
delicia que repousa, fermentada
no teor do açúcar, na amargura da falta
pingando entre as safras do fruto
sobre a capa da lembrança do gozo
ninguém percebe e se embriaga
com os olhos encharcados de uvas
réstias de sumo nas unhas do vinheteiro
sustentadas sob parreirais a colmo
sustos da videira-versículo
que em milagre faz da água, vinho
sangue sagrado do Cristo que vinha
surpreender com o mais puro prodígio
purgando pústulas com o sangue dos cachos
no verde das vinhas, à casca do fruto
maduro, sob a pele dos dias
sob a crosta da sobriedade
emerge o inusitado sabor
de querer ser, da poesia, bicho bravo
e então deslembrar tudo
esvaindo-se o vinho e o verso
na imensidão escrita dos cacos.
                                                  Uili Bergammín Oz

quarta-feira, 6 de maio de 2020

quarta-feira, 29 de abril de 2020

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Café Comigo Mesmo

Em plena tarde, na semana, 
resolvi presentear-me com um café, 
comigo mesmo.
Claro que, café comigo, 
tem que ter uma boa fatia de torta no cardápio.
Após algum período de puro deleite 
e com o paladar tranquilo, 
saí daquele ambiente agradabilíssimo 
que tinha uma decoração bucólica.
Com uma culpa grande, 
por ter ingerido tanta caloria 
e pensativo em como iria fazer ou melhor, 
“desfazer” (não que a fatia de torta fosse gigante) 
para gastar aquilo tudo.
Logo pensei em aumentar os dias na academia 
ou caminhar algumas quadras há mais.
Enquanto estava neste movimento caótico 
de culpa e pensamentos delicados, 
não reparei em um carro apressado, 
atravessar o sinal vermelho.
Não sou tão rápido quanto um guepardo, 
mas confesso que me esquivei muito ligeiro.
Veja você, 
eu preocupado com algumas “calorias” 
e quase perco a vida.
Vi sim que era um carro branco, 
sumiu de minha frente logo em seguida, 
olhei para os lados e voltei para saborear a vida 
com mais um belo pedaço de torta, 
agora em agradecimento por ter quem sabe, 
nascido novamente. 
Sem culpa. 
                                                          J.Batista

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

domingo, 2 de fevereiro de 2020

SÓ PENSAMENTOS

Me tornei um sem pudor
Em busca de seu melhor
E maior amor.
Encoleirado em seu coração
Entrelaçado por teu corpo
Intruso em seus pensamentos.
Aprendo com seu toque
Me sensibilizo com palavras
Sacio meu ser
Com seu olhar
Nos seus lábios
Ancorei os meus.
Nas suas curvas delineadas
Deslizo meus desejos
Adentro este corpo
Para deleito próprio.
Enaltecido por te ter
Permaneça com meu "ser".
                                          J.Batista

domingo, 26 de janeiro de 2020

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Meu corpo é inalienável, inviolável e intransferível
Dependendo das necessidades
Meu corpo guarda os genes da leitura
Da música e da loucura
Dos meus antepassados coléricos e temperamentais
Destemperados italianos.
Meu corpo guarda bem guardado
Os genes da luxúria, o amor às bebidas quentes
Da responsabilidade paterna
O desejo pela liberdade criativa
E perpetuação da espécie.
Meu corpo está à venda nos momentos de crise
Só é violável por quem me ama
E em caso de morte:
Todos os meus órgãos estão disponíveis.
Diferente daqueles
Que acreditam na vida no além
E não dividem nada com ninguém.

                                                        Eduardo Corso