P o e t a E s c r i t o r J. B A T I S T A

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P O E T I Z E M - S E

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

SUFOCO

No fundo poço
Não posso ficar.
Pois a vida é um caroço
Que não vai desgrudar.

Na última gota
Eu nada tenho.
É o mesmo que estar no frio sem roupa,
Onde eu não me mantenho.

Não posso aceitar
Tudo como é.
Não devo acreditar
Que o leite é café.

Preciso mudar
Procurando o melhor.
Não posso parar,
Senão eu fico na pior.

Estarei sempre procurando,
Sem parar de andar.
Estarei sempre lutando,
Para vencer ao chegar.

                   Venceslau Pozzebon


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

THE POETRY OF PLASTIC


It never goes away…
It kills, but can’t be killed…
The albatross was full…
What’s stopping us from being full
one day…?
(We’re already fool…)
Our greatest phobia should be of it and of what it can do…
My greatest phobia should be of it and of the fact that I contributed…
Number 1 Polyethylene terephthalate Number 2 high-density polyethylene Number 3 polyvinyl chloride
Number 4 Low-density polyethylene Number 5 polypropylene Number 6 polystyrene
Number 7 Other…
What more lurks behind the darkness of Other…?
A new phobia in the development…
What more will be killed by Other…?
Fish are friends, not recycle bins…
Birds look better in the air than in the ground…
How much of the ocean will be inherited by Other…?
Underwater real estate is in demand…
How much more of Earth will be inherited by Other…?
                                                                       Brian Lieu

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Que a voz do povo humilde
Seja sempre escutada
Que tenhamos fé e força
E a violência seja refutada

A democracia em respeito
Aos que se foram lutando
Deve ser aclamada
Melhorá-la é necessário
Jamais ser rejeitada

Que hoje essa onda fascista
Não se espalhe em nossos corações
Mas se necessário for
Repetiremos o passado
E o canhão será calado
Com lindo buque de flor

Nossas conquistas foram
A muito sangue e suor
A luta nunca foi em vão
Tenho muito a agradecer
A aqueles que sempre lutaram
E por isso pelas gerações de agora
Não devemos esmorecer 

A quem ainda está pensando em golpe
Reveja esse pensamento
Se for da classe operária
Parece-me que está sendo usado
Para manter-se altivo
Venha para o nosso lado
Ou a história não te perdoará
Por ter esquecido o teu passado

A terra é de todos
Não de grileiros sem juízo
Mandar o pobre pra cidade
E tirar o direito de plantar
Essa é a função do pistoleiro
Que o seu filho vai alimentar
Com pão sujo de sangue
Do lavrador que ele ajudou matar

O dono do capital também está ensandecido
Pelo lucro a minguar
Agora o coitado precisa desabafar
De tanto imposto que diz que paga
E mais direitos trabalhistas
Resolveu radicalizar
Pra que ainda consiga sonegar
Quer que volte os velhos tempos
Onde a globo ditava as regras
E o cassetete implantava
E tudo a eles era permitido e nada se investigava

                                          Odacir Marcos Bernardi

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

sábado, 7 de outubro de 2017